sábado

CENTRO CULTURAL DA JUVENTUDE

Semana Temática :: Africanidades Brasileiras

africa brasil

SEMANA TEMÁTICA: AFRICANIDADES BRASILEIRAS | De 14 a 22/11
Nessa edição o projeto Semanas Temáticas se reporta ao tema das “africanidades brasileiras”, enfatizando um modo próprio de ser, de viver e de se organizar. As inscrições para as atividades deverão ser feitas na recepção do CCJ.

Workshop: Poesia e Identidade Negra | Dia 14, sáb, 15h | Biblioteca
Com Maria Tereza: poeta, dançarina, cantora e arte-educadora, já atuou com textos próprios e encenou poemas de Solano Trindade, Stela do Patrocínio e Hilda Hilst. Como escritora, publicou “Ruídos”, “Negrices em Flor” e “Vermelho”. 20 vagas.

Encontro com a Cineasta Lilian Solá Santiago | Dia 15, dom, 16h | Biblioteca
Nascida na Vila Nova Cachoeirinha, Lilian traz um pouco da sua história como ex-moradora do bairro e fala de seu trabalho atual no cinema. Exibição dos curtas: “Graffiti” e “Balé de Pé no Chão”. 50 vagas.

Manguebeat: Chico Science & Nação Zumbi e os Ritmos da Cultura Popular | Dia 17, ter, 19h | Biblioteca
Autor de “Hibridismos Musicais de Chico Science & Nação Zumbi”, Herom Vargas fala sobre a mistura sonora e conceitual produzida pelo movimento manguebeat nos anos 90. 50 vagas.

Workshop de Construção de Berimbau | Dia 20, sex, 10h | Ateliê
Os participantes construirão seu próprio berimbau e aprenderão a tocar o instrumento. Orientadores: Rodrigo Pança e Fábio Soneca. 10 vagas.

Workshop de Capoeira | Dia 20, sex, 13h | Teatro de Arena
Uma viagem na história do Brasil por meio de pontos da capoeira e do aprendizado de movimentos básicos (ginga, golpes e defesa). Orientador: Mestre Alcides Lima. 30 vagas.

Homenagem a Carlos Assumpção | Dia 20, sex, 16h | Biblioteca
Grande nome da poesia negra brasileira, o escritor participa deste encontro organizado em sua homenagem pelo Coletivo Cultural Poesia na Brasa e o Projeto Espremedor. Apoio: Elo da Corrente, Comunidade Cultural Quilombaque, CICAS e Sarau da Ademar. 100 vagas.

Diálogos com Esmeralda Ortiz | Dia 21, sáb, 17h | Biblioteca
Esmeralda, ex-moradora de rua, é autora dos livros “Esmeralda – Por Que Não Dancei” e “Diário da Rua” e faz parte do projeto Samba na Quebrada que reúne, sempre no último domingo do mês, amigos e sambistas da comunidade de Pirituba. 50 vagas.

Sarau: Memória e Origem | Dia 21, sáb, 19h | Mirante
O sarau começa com a ciranda musical e exposição das atividades do projeto Povo Brasileiro e conta com show do músico Rubi, que gravou a canção “Mar Interior” composta por Maria Tereza (Workshop: Poesia e Identidade Negra, dia 14, no CCJ). Apresentação: Luis Felipe ET Cetera. Convidados: Bruno Pastore; Coletivo POEcine; Regicida.

Vivência Griô | Dia 22, dom, 14h | Área de Convivência
Vivenciar a pedagogia Griô é permitir-se encantar pela nossa ancestralidade e identidade. Os Mestres Alcides de Lima e Durval dos Santos retomam danças e cantigas transmitidas pela tradição oral. A atividade se inicia com um cortejo musical.

Café Cultural: História e Cultura Afro-Brasileira | Dia 22, dom, 16h | Biblioteca
Juliana Ribeiro, co-autora do livro didático “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena” e pesquisadora do Núcleo de Educação do Museu Afro Brasil, apresenta um panorama da História da África, estabelecendo o (re)conhecimento dos laços entre África e Brasil. 50 vagas.

CINEMA Saiba mais sobre a Programação Especial do Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso para o mês da Consciência Negra em 2009:

CINEMA
http://escuta.estudiolivre.org/2009/10/29/mostra-o-recorte-africabrasil/

SEMANA ÁFRICA E AFRICANIDADES
http://escuta.estudiolivre.org/2009/11/03/semana-tematica-africanidades-brasileiras/


Aos poucos, eu vou voltando pra Cachoeirinha... Tem outros movimentos acontecendo nesse sentido, daqui a pouco eu conto. E só quem me conhece (talvez nem esses) pra saber o que é estar na programação entre a também cachoeirense Tereza, que me lembra não só a minha infância às margens da Lagoa, que hoje é a Av. Inajar de Souza, como o movimento estudantil dos anos 80 (ela estava lá!), o Teatro Oficina no final da década de 90 (ela também estava lá!)... E, em seguida, uma pessoa que fala de/sobre o manguebeat, que representa a conexão Pernambuco-Goiânia que vivi quando fui "para a outa margem do rio" - quando atravessei a ponte, como diria o Ferréz. Nossa, é uma vida em poucas linhas! Nostalgia...

sexta-feira

OFICINAS DE PROJETO E REALIZAÇÃO DE DOCUMENTÁRIOS

CURSOS COM METODOLOGIA VIVENCIAL:


    • ELABORAÇÃO DE PROJETO AUDIOVISUAL - DA IDÉIA AO PÚBLICO
    • REALIZAÇÃO DE DOCUMENTÁRIOS

    Próximas turmas previstas (de nov.09 a jun/10):

    São Paulo – SP

    Cachoeira - BA

    Natal - RN

    Santo André - SP


    Informações, programas e inscrições: cursodoc@hotmail.com

GRAFFITI na II Mostra Cooperifa


Leia abaixo comentário do Alessandro Buzo sobre a Mostra e a exibição do curta doc-ficção Graffiti. Entre outros, também foi exibido Profissão MC (52 min), de Alessandro Buzo e Toni Nogueira.

Quinta 22/10/09, foi o dia do cinema na "II Mostra da Cooperifa" que acontece a semana toda na Zona Sul de SP.
Saimos do Bixiga, eu (Buzo), Toni Nogueira, Marilda Borges e Evandro Borges (filho do Buzo e Marilda). Destino CEU Casa Blanca.
Chegamos pouco antes das 14h para assistir todos os filmes e o debate (que o Toni Nogueira, que dirigiu "Profissão MC" comigo, fazia parte).
A Mostra nos mostra que é possível hoje (com muito trabalho), termos uma semana inteira de atividades culturais, feitas de nós, para nós.
Por conta da excelênte programação, vai aqui meus parabéns (de verdade) à Cooperifa, pela ousadia. Da minha parte estou sempre a disposição para somar.


Graffiti (10 min), de Lílian Santiago.
A história por trás de um graffiti. Um rolê com um jovem pela cidade de São Paulo, logo após a série de ataques do crime organizado.
Buzo comenta: Lembro do dia em que a cena da Cooperifa (um personagem interpreta um poeta), uma superprodução, câmera profissional.
Quanto ao resultado, achei um pouco confuso, isso pode ser bom, porque faz pensar.
Quando cai a ficha é um rolê de um jovem, lembrando de um grande amigo morto por engano (inocente), pela polícia, no rivide depois dos ataques do PCC em SP.
Vale a pena ser visto, participação de Sérgio Vaz e Marcio Batista. Como eles mesmos no sarau.

Leia os comentários sobre os outros filmes em:

http://www.cinemanacional.blogger.com.br/

Saiba mais sobre a II Mostra da Cooperifa e conheça o blog do Sérgio Vaz:

http://colecionadordepedras.blogspot.com/2009/07/ii-mostra-cultural-da-cooperifa.html

sábado

GOOD HAIR (CABELO BOM)

Este é um dos filmes de destaque que estou batalhando para trazer para a versão 2010 da Mostra de Cinema da África e da Diáspora “Espelho Atlântico”. GOOD HAIR ganhou o prêmio especial de júri para documentário americano, no Sundance de 2009.

O filme segue o ator Chris Rock na busca por responder à pergunta de sua filha Lola, em prantos: “papai, porque eu não tenho cabelo bom?”(eu mema, quando era pequena, também fiz essa pergunta para os meus pais!). O filme é simplesmente a resposta do comediante à este espinhoso questionamento afro-infantil, através de um documentário divertido e revelador sobre a cultura do cabelo afro-americano.

Aqui no Brasil, um documentário com este tema seria muito impactante, e traria novos pontos de vista. A indústria cosmética nacional (ou nacionalizada) simplesmente ignora cabelos crespos, ou então os “segrega” em linhas ditas populares (mais baratas, portanto menos eficazes). Ai aparecem aquelas meninas lindas com longos cachos brilhosos (que mais parecem modelados a sebo), mulheres que perdem os cabelos por conta de alisamentos sucessivos, ou afirmações do tipo "é tão lindo seu cabelo crespo, mas eu não posso deixar assim porque eu tenho que trabalhar!" (como se eu não trabalhasse!). Eu já soube de dois projetos nesse sentido, mas não sei a quantas anda...


Trailler de GOOD HAIR:



terça-feira

DVD Família Alcântara - compre pela Internet


Site do Filme:

http://www.terrafirmedigital.com.br/famalc/

Compre pela Internet e receba em sua casa o DVD "Família Alcântara":

FNAC

http://www.fnac.com.br/familia-alcantara-dvd--FNAC,,filmes-tv-442814-3076.html

Americanas.com

http://www.americanas.com.br/AcomProd/589/2423731

2001 Vídeos

http://www.2001video.com.br/detalhes_produto_extra_dvd.asp?produto=16163

Blockbuster Online

http://www.blockbusteronline.com.br/item/2423731/dvd+familia+alcantara/


Sinopse:

Família Alcântara é um encontro íntimo com uma família extensa, cujas origens remetem-se à bacia do Rio Congo, no continente africano. Através de gerações, seguem preservando sua história, mantida por séculos de tradição oral, práticas e costumes tradicionais oriundos da África.
O filme demonstra como fragmentos de memória podem proporcionar conexões históricas e espirituais, tornando-se uma fonte de resistência cultural e identidade para a população afro-descendente.
Edição Especial com vários extras, incluindo depoimentos adicionais. Lançamento comemorativo do dia da Consciência Negra.

Ficha Técnica:

Diretores: Daniel Solá Santiago Lilian Solá Santiago
Ator: Família Alcântara Outros
Nome original: Família Alcântara
Ano produção: 2005
Video: Full Screen 1.33:1
Audio
  • Português: Dolby 2.0
  • Português: Dolby 5.1
  • Sueco: Dolby 2.0
Legenda
  • Português
  • Inglês
  • Espanhol
  • Francês
Duração: 56
Região: 4
Data lançamento: 05/11/2007

Assista aos trailler do filme:


NO MEIO DO RIO, ENTRE AS ÁRVORES


Que nome lindo para um filme!

"No meio do rio, entre as árvores" é um documentário de 70 minutos de Jorge Bodanzki, fruto de uma expedição ao Alto Solimões, que ministrou oficinas de circo, fotografia e vídeo em reservas ambientais, para as comunidades ribeirinhas. O filme é, em grande parte, feito por eles, os 'documentados', a partir da tecnologia recém-apreendida.

Assisti à pré-estréia na "Matilha Cultural", e foi uma aula de documentário. Tive tantas idéias, sobre mim, sobre meu trabalho, sobre o fazer cinematográfico documental - fiquei com um olho na tela e outro no meu caderno de anotações, porque não queria perder nada do que me vinha naquele momento.

Revisitei minha dissertação de mestrado, sobre videotransformação, que é uma técnica de uso do vídeo para empoderamento de pessoas e grupos, criada pela documentarista colombiana Silvia Mejia. Deu uma saudade dela, do tempo que pegávamos a estrada rumo à Sorocaba, para fazer a oficina na Lua Nova, uma organização que trabalha com mães e crianças em situação de risco. Lá eu acompanhava sua oficina e fazia as anotações para minha dissertação. Foi tão difícil para mim, no começo, cheia de idéias de "cinema-produto-festivais-mercado" (afinal, eu venho da produção executiva!). E a Silvia sempre relutando em incorporar sua técnica para "produtos" audiovisuais... Minha dissertação foi parte escrita, parte em vídeo - preciso digitalizar o material (que está em VHS), para postar aqui. Mas nunca consegui trabalhar e divulgar direito a videotransformação, porque afinal faço e ensino as pessoas a realizar produtos! (Atualmente estou "ensaiando", a pedidos, dar uma oficina sobre videotransformação).

Depois dessa experiência, acabei utilizando algumas técnicas em produtos que realizei, sem pensar direito, mais porque "já estava em mim". Principalmente em "Balé de Pé no Chão" , é através do que apre(e)ndi de videotransformação que conseguimos imagens dos alunos da Mercedes dando entrevista coletiva e dançando (eu e a Marianna chamávamos essa cena de "a salinha").

Com este filme do Jorge, percebi que não há nenhum problema ético nisso, muito pelo contrário... É possível proporcionar empoderamento dos entrevistados/participantes e fazer um produto ao mesmo tempo. Nada como um mestre após o outro...

Por enquanto, assista ao trailler de "No meio do rio, entre as árvores" acessando o link abaixo. E aproveite para visitar o site da TV NAVEGAR, um projeto muito bacana, com várias ramificações, onde todos os filmes são dirigidos pelo mestre, Jorge Bodanzki.


http://tvnavegar.com.br/

"ESPELHO ATLÂNTICO" na Matilha Cultural

Frame do filme "Cabo Verde, meu amor"

De 10 a 15 de novembro, farei uma versão da ESPELHO ATLÂNTICO - Mostra de Cinema da África e da Diáspora (que só o Rio de Janeiro teve a oportunidade de assistir) na MATILHA CULTURAL, em São Paulo.

O Espaço "Matilha Cultural" é um achado nessa megalópole paulistana. Em setembro, assisti lá ao filme "Home" de Yann Arthus-Bertrand e à pré-estréia de "No meio do rio, entre as árvores" de Jorge Bodanzki - foram duas "aulas" de documentário, com propostas muito diferentes, ambas maravilhosas.

O coletivo que o toca o define como "um dos únicos espaços que integra sala de cinema com espaço expositivo e sala multiuso, três ambientes permeados com consciência ecológica que acompanham a efervescência e a maturidade da nova produção brasileira."

Junto com a Mostra, estará rolando a expoxição de Ricardo Teles, com imagens da África. Ricardo trabalha nas áreas de documentação e fotojornalismo com enfoque na área de Antropologia Visual.

Assim que tiver a confirmação dos filmes que participarão da versão paulistana 2009 da ESPELHO ATLÂNTICO, colocarei a programação aqui no blog. Mas vocês já podem ir se preparando para assistir a uma seleção de filmes interessantíssimos, que dificilmente terão outra oportunidade de ver e, melhor, GRÁTIS.

ESPAÇO MATILHA CULTURAL
R. Rego Freitas 542 - São Paulo - Brasil
fone: +55 11 3256.2636
contato@matilhacultural.com.br

Saiba mais sobre a MATILHA CULTURAL acessando o vídeo abaixo:





segunda-feira

PRÊMIO NO 1ST ANNUAL HOLLYWOOD BRAZILIAN FILM FESTIVAL


2009 começou com um prêmio em Hollywood.

"Yes, we créu!"



1/31/2009 11:31:44 PM

Premiações do 1st Annual Holllywood Brazilian Film Festival

O objetivo foi delimitado por Talize Sayegh, diretora-executiva do The Hollywood Brazilian Film Festival (HBR Fest), que, durante seis anos, trabalhou para organizar o evento, realizado este ano no Teatro Chinês de Hollywood, de 27 a 29 de janeiro.

O fechamento ficou a cargo de "Carmo", uma co-produção brasileira, polonesa e espanhola, dirigida por Murilo Pasta e protagonizada pelo espanhol Fele Martínez, que estreou em janeiro nos EUA no Festival de Cinema de Sundance.

Melhor Diretor: Guel Arraes (Romance)
Melhor Curta: O Dia M de Paulo Leierer
Melhor Documentário: Balé de Pé no Chão - a dança afro de Mercedes Baptista, de Lilian Solá Santiago e Marianna Monteiro

Melhor Raw: William Bertrand

http://www.hbrfest.com

BALÉ DE PÉ NO CHÃO - A DANÇA AFRO DE MERCEDES BAPTISTA

Balé de Pé no Chão - A dança afro de Mercedes Baptista
O documentário acompanha a singular trajetória de Mercedes Baptista, considerada a principal precursora da dança afro-brasileira. Bailarina de formação erudita, a partir da criação de seu grupo, no início da década de 1950, volta-se para o estudo dos movimentos rituais do candomblé das danças folclóricas. Suas criações coreográficas permanecem até hoje identificadas como repertório gestual da dança afro.
A documentary about Mercedes Baptista, the main forerunner of the Afro-Brazilian dance, inspired by the study of “candomblé” and folklorical dances.

Assista à versão curta-metragem acessando o link http://www.palmares.gov.br/005/00502001.jsp?ttCD_CHAVE=379

Revista Raiz

Muito além do preto e branco
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Por Revista RAIZ.
30 de novembro de 2006

Engajados em produções de filmes de cunho social, entrevista com os idealizadores do filme Família Alcântara.

Por Fábio Rayel

O documentário conta a história da família remanescente de escravos africanos no município de João Monlevade, em Minas Gerais, símbolo de resistência cultural. Um belo coral de vozes, formado por 45 vozes de todas as gerações, que encantam o público ao som de músicas religiosas, espirituais e blues. “Sempre que assisto o filme me emociono em alguma parte diferente”, diz Daniel Sola Santiago diretor do longa-metragem que se aprofunda nessa história de mais 200 anos. Ele começou a carreira como office-boy, passou pela publicidade, migrou para a televisão e se depararou com a turma de peso do globo repórter dos anos 80, sua escola de documentário. Na produção do filme, Daniel contou com a parceira de sangue, Lílian Sola Santiago. Os irmãos, em 1998 estavam à procura de títulos sobre a temática afro-brasileira quando viram uma matéria sobre a Família Alcântara. A dupla não hesitou em investigar o caso. Iniciaram a descoberta. “No começo era pra ser um curta-metragem, mas conforme a pesquisa ganhou força, vimos que um curta era muito pequeno para a tamanha necessidade de publicar todo o material”, diz Lílian. Em entrevista ao portal RAIZ., os sócios da DSS produções - voltada a trabalhos sobre a temática afro -, contam como é árdua a luta para fazer cinema independente no país da “minoria branca”. Engajados em produções cinematográficas de cunho social, os dois falam sobre o preconceito na sociedade brasileira, os estereótipos do cinema e a falta de ética que há por trás das câmeras. De porta em porta, a dupla luta para divulgar a Família Alcântara e encontrar o seu público, e afirmam “os negros precisam começar a assinar o cheque!”.

Qual é a tática para distribuir o filme?
Daniel Sola Santiago: De porta em porta, estamos atrás de salas interessadas em passar o documentário. É uma luta e tanto. Nós procuramos os distribuidores, mas se não conseguirmos parcerias, nós mesmos aprenderemos a distribuir. É sempre assim. Nós somos os produtores, os exibidores, os divulgadores É importante fazermos isso, não só pra nós mas para a Família Alcântara também. Eles têm outros trabalhos, é necessário que eles valorizem o lado artístico também.

Vocês têm o objetivo em despertar o público de alguma forma?
Lílian Sola Santiago: Primeiro, nós fizemos o filme para nós. Em uma forma de ver os negros não estereotipada, não folclórica e que contasse essa história. O filme é único nesse sentido, porque não existem outros que deram esse tratamento. Normalmente, eles não nomeiam as pessoas que estão falando, sempre é uma comunidade. Nunca houve aprofundamento nas histórias individuais. Nós tivemos um cuidado para fazer as pessoas se sentiram à vontade nos depoimentos, estar com a sua melhor roupa, e não é simplesmente “cozinha aí, enquanto eu filmo!”, como é feito no Brasil. Por um lado, a população negra pode ver e sentir a maneira positiva que retratamos no filme, e para a população em geral é uma oportunidade única de sentir como a cultura negra faz parte da cultura brasileira, muito além de samba e candomblé.


Você acham que muitos cineastas ainda se apropriam da favela em seus filmes?
Daniel: Sim. É uma falta de respeito. O nosso documentário pressupõe a questão ética. Quando você filma acaba compartilhando com a vida da pessoa. Há oito anos estamos envolvidos com a Família Alcântara e dentre esse tempo sempre houve uma amizade recíproca. Não tem como não voltar lá. A exposição de uma pessoa pode tanto ajudá-las como pode derrubá-las, dependendo da forma que você se coloca. A minha escola de documentário é de pessoas que tinham a ética em primeiro plano. Não se rouba imagem, tudo é concedido. As pessoas precisam permitir. Essa história de colocar nome irreal nessas pessoas, misturar ficção científica, com realidade do lugar, complica a situação das pessoas que ficam lá.

Por exemplo o longa Cidade de Deus?
Daniel: Exatamente.

E o que os difere?
Daniel: Nós estamos documentando a vida dos jovens nos bairros de Brasilândia e Cidade de Tiradentes, em São Paulo, um projeto da prefeitura chamado História dos Bairros. Nele vemos todos os dias como a juventude passa dificuldades nos lugares onde os índices de violência são altíssimos, e como todas as referências que são passadas a respeito da cor negra sempre é negativa. Eles não têm em quem se espelhar. Daí eu pergunto: você vai fazer um documentário nesse lugar e pretende enfatizar mais esses problemas? Mais do mesmo? Ou dar voz as pessoas que querem mudar essa realidade? É uma questão ética e política. Lá existem pessoas que não são bandidos. Muitos acordam todo dia de bem cedo, ficam horas no ônibus, trabalham, ganham pouco e ainda assim sonham por comunidade melhor Nesse sentido é importante entender a periferia, refletir sobre ela. As pessoas têm que tomar muito cuidado para não passar informações que não correspondem aos fatos.

O estereótipo?
Lilian: Sim. Representações do grupo minoritário acompanham a história de cinema desde que ele se conhece como tal. Negros são estereótipos de ladrão, bandido e pessoas perigosas. Imagine que isso é feito há mais de100 anos... Isso acabou se tornando um legado terrível na população, um genocídio cultural. Faz mal pra alma das pessoas. Eu vejo a maioria dos meninos da Cidade Tiradentes usando aqueles gorrinho de bandido, e eles acabam parecendo com eles. E quando ele vai ter contato em outras legiões da cidade, os outros já sabem que ele vem daquele jeito. Então ele pensa: “Não vou naquela faculdade que aquilo não é pra mim, eu sou do gueto”. Isso é muito ruim para o país. São pessoas muito criativas com um grande potencial desperdiçado, e por não haver espaço, esse potencial acaba sendo usado para outra coisa.

O escritor Férrez disse em entrevista a revista RAIZ. que o que falta no Brasil é negros cuidando de seus próprios negócios. O que nos difere dos Estados Unidos, onde eles têm gravadora e produtora...
Lilian: Isso se dá ao modo como foi feito a libertação dos escravos. Enquanto nos Estados Unidos eles ganharam uma mula e 14 acres, (Forty Acres and A Mule) – o nome da produtora do diretor Spike Lee, aqui no Brasil, eles saíram com uma mão na frente a outra atrás. Povoaram os morros porque não tinham a onde ir. Nós temos um déficit muito grande. Não adianta ignorar, quando uma pessoa não tem o que comer, ela não tem força para lutar contra nada. Ela só quer saber doprato de comida do amanhã.

Faltam incentivos para o cinema afro-brasileiro?
Daniel: A temática afro-brasileira começou a ser discutida somente agora. Só existem 10 diretores negros do Brasil. Nós procuramos patrocinadores nos mesmos lugares onde todos vão. O balcão é sempre o mesmo. Nós somos craques em bater em porta de empresa. Já fomos em várias propor parcerias, e não conseguimos nada. Vai ser muito difícil conseguir salas para exibir o filme, mas vamos apostar no dvd, que pode difundi-lo em diversos lugares.
Lilian: O cinema ainda é um lugar de elite e nós queremos passar o filme em lugares que a população tenha acesso. Estamos levando o documentário em bairros na periferia, já o exibimos em algumas escolas públicos, e engraçado é que esse público não contabilizado como público de cinema. Só constatam os que têm dinheiro para pagar o ingresso. Oficialmente, nós até podemos ter uma performance horrível, mas o filme já foi assistido por mais de 3 mil pessoas, extra-oficial. Eu acho que deveria existir cotas para os filmes afro-descendentes, é única maneira de mudar esse quadro. Os negros estão fora do ciclo corporativista do capitalismo. Não freqüentam as festas onde as minorias trocam favores e pedem recursos. Tudo depende dessas relações de amizade que os negros não encontram. Precisa haver cotas para aumentar o número de filmes diferentes dessa visão majoritária que obtém recursos muito mais facilmente.

A sociedade tem uma dívida com os negros?
Daniel: Não em dinheiro, mas culturalmente sim. O que fizeram com a cultura afro? Destruíram. Eles impuseram suas culturas perante as dos negros, sem a mínima tolerância.
Lilian: É uma facada em si mesmo. A globalização que na verdade só trouxe coisas da Europa e Estados Unidos foi extremamente ruim para um país onde 50% da população é negra e pobre. O Brasil não se vê, não se considera e por isso sofre de auto-estima. Nós temos uma ligação fortíssima com a África, ela tem um peso enorme sobre nós, mas não sabemos nada sobre ela. Por exemplo, nós sabemos que a Itália tem uma cultura diferente da França, que é diferente da Inglaterra. E sobre a África? A população não sabe dizer sequer um nome de algum país. Muitos problemas da auto-estima do Brasil estão ligados à discriminação racial.

Como vocês analisam a questão das cotas nas universidades federais?
Daniel: As cotas são só um band-aid para as questões afirmativas, para resolver algumas questões práticas. E já está provado que os alunos beneficiados estão rendendo mais que os outros. Isso é significativo. O discurso contra as cotas que argumenta que todos devem entrar pelo mesmo gargalo é hipócrita. “Agora todo mundo é igual”. Na hora que eu demoro duas horas e meia no ônibus pra chegar em casa, ninguém quer!

Culturalmente vocês acham os brancos se apropriaram das invenções dos negros?
Lilian:
O Elvis Presley é o símbolo desta pratica.
Daniel: A música do Cartola é outro exemplo. Ele trocava uma música por meia dúzia de cerveja. Quer dizer, o samba faz muito sucesso, as gravadoras ganharam dinheiro, mas o sambista ta na devendo pra todo mundo na praça. Os efeitos da escravidão são muito fortes ainda.

Hipocrisia....
Daniel: Claro que sim. Os brancos recebem heranças e eu só tenho dívidas.

Há preconceito do negro para o negro?
Lilian: Sim. De tanto martelarem os estereótipos negativos sobre eles, o preconceito acaba atingindo entre os próprios. Existe uma pesquisa que procurou evidenciar o quanto as pessoas conseguem diferenciar traços nos negros e brancos e ela prova que você consegue diferenciar 10 vezes mais as feições dos brancos a dos negros. Por quê? De tanto você ver brancos em evidencia, na televisão seu olhar acaba se adaptando, e o negro, ou japonês acaba se tornando todos iguais. O próprio negro diferencia melhor um branco. Isso se deve ao modo como o branco sempre foi abordado como padrão de ser humano. Então, as pessoas querem embranquecer, alisar o cabelo, sofrem de auto-estima, não se auto valorizam. É devastador.

SERVIÇO

Filme Família Alcântara
Local: HSBC Belas Artes
Endereço: Rua da Consolação, 2.423
Telefone: (11) 3258 4092
Horário: 14h
Sala: Carmen Miranda – sala 5
Preços: Inteira: de R$ 8,00 a R$ 14,00
Meia: de R$ 4,00 a R$ 7,00
Classificação: Livre

Conferência Arte Pública na 7a. Bienal de Arquitetura


Ciclo de conferências de 20 de novembro a 16 de dezembro de 2007
Divulgação
"Grafite - Arte Urbana em Movimento", Arthur Lara

O ciclo de conferências sobre Arte Pública introduz, pela primeira vez, esta forma de debate dentro da Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo. O que será discutido é a apropriação dos espaços de uso público e a possibilidade de formação de comunidades políticas, isto é, de interesses que permitam viabilizar estratégias de ação coletiva no espaço público. As palestras estão marcadas para terças, quartas e quintas-feiras, entre 20 de novembro e 16 de dezembro, das 19h30 às 21h, no auditório do 1º pavimento da Bienal. A entrada é gratuita.

Confira a programação:

20/11 19:30 às 21:00hs
Vera Pallamin: "Manifestações de Arte Urbana em São Paulo"
Debatedor: Maria Isabel Villac

21/11 19:30 às 21:00hs
Hector Zamora: "Intervenções no espaço público"
Debatedor: Fanny Feigenson

22/11 19:30 às 21:00hs
Arthur Lara: "O graffiti na década de 80 e os desdobramentos daquela produção"
Debatedor: Ivo Pons

27/11 19:30 às 21:00hs
Jonas Malaco: "As relações entre o espaço público e o espaço privado em Atenas"
Debatedor: Eunice Abascal

28/11 19:30 às 21:00hs
Alexandre Orion: "Apropriações artísticas do espaço público"
Debatedor: Maria Cristina Schicchi

29/11 19:30 às 21:00hs
Maria Célia Paoli: "A esfera pública e a esfera privada"
Debatedor: Mauro Claro

04/12 19:30 às 21:00hs
Marta Bogéa: "Público e Privado contaminações Arte e Arquitetura"
Debatedor: Igor Guatelli

06/12 19:30 às 21:00hs
Carlos Almeida Marques (Portugal): "Planeamento cultural: dimensão material da cultura das pessoas e das comunidades locais, atributos da identidade, história e sentido no lugar, ambiente construído"
Debatedor: Luiz Benedito Castro Telles

11/12 19:30 às 21:00hs
Geraldo Souza Dias: "A obra de arte no espaço urbano"
Debatedor: Maria Isabel Villac
Apoio: Helio Dias

12/12 19:30 às 21:00hs
Sergio Poato: "O graffiti na cidade de São Paulo e sua vertente no Brasil: estéticas e estilos"
Debatedor: Walter Nomura a.k.a. Tinho

13/12 19:30 às 21:00hs
Lílian S. Santiago: "Uma CIDADE chamada TIRADENTES" Exibição do filme e debate com a cineasta. (Brasil, 2006, 26 min.) Dir. Lilian Solá Santiago
Debatedor: Lizete Maria Rubano

Local: Auditório da 7a. BIA
Entrada Franca
A participação nas conferências não dá direito a visitação a Exposição da 7a. BIA

http://bienalsaopaulo.globo.com/arq/noticias/noticias_evento.asp?IDNoticia=150

Agora é que são elas


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Fonte: AfroeducAÇÃO
Terça, 10 de março de 2009

As mulheres negras aliam o idealismo à técnica cinematográfica e estão adquirindo cada vez mais espaço nas telonas.

É possível que você não lembre os nomes das diretoras ou produtoras que realizaram os últimos filmes a que assistiu, mas, com certeza, elas estavam lá. No Brasil, as mulheres são maioria atrás das câmeras, segundo o cineasta Jeferson De, considerado um dos diretores negros mais bem sucedidos da atualidade. Para ele, “é fundamental a participação das mulheres como protagonistas da produção audiovisual. Sem elas nada há, nada acontece de fato”, enfatiza.

Lílian Santiago
Lílian Santiago, uma
das cineastas negras
de destaque, no Brasil

Lílian Santiago, cineasta, historiadora e mestre em Integração da América Latina pela Universidade de São Paulo – USP, acredita que fazer cinema é sentir-se representada. “Mesmo os filmes que fiz que pareciam não ter a ver com a cultura negra, na verdade tinham, como por exemplo, o documentário Uma cidade chamada Tiradentes, que narra a vida dos moradores do bairro que tem o maior número de habitantes negros da cidade de São Paulo e isso não era o mote principal do filme”, conta. Ana Gomes, que começou a dirigir filmes há dois anos, após um curso de audiovisual que realizou na Central Única de Favelas (Cufa), uma organização não-governamental do Rio de Janeiro, compartilha as mesmas idéias de Lílian: “sou militante do movimento negro. É a partir desta referência que produzo, me expresso e vivo feliz”.

Na maioria das vezes, as diretoras e produtoras negras compõem o chamado “cinema independente”, ou seja, não filmam blockbusters, vídeos que estão em todas as salas de cinema das grandes metrópoles. Lílian, por exemplo, começou sua carreira na área como secretária de produção de Os matadores, de Beto Brant. A película foi lançada na década de 90. Este período ficou conhecido como a retomada do cinema brasileiro, após a passagem da Era Collor, quando foram extintas as instituições Embrafilmes, Fundação do Cinema Brasileiro e Ministério da Cultura e suas leis de incentivo. “Nos anos 80, eu fazia só vídeos publicitários”, lembra Lílian, salientando que os recursos financeiros para a produção de filmes eram escassos durante a ditadura militar no Brasil.

Talvez seja esse um dos motivos que levam Jeferson De a dizer que “fazer cinema é 97% de força de vontade e trabalho e 3% de sorte”. Ele ainda afirma que, por meio dos filmes, “podemos tornar o conceito de diversidade uma realidade”. É pela diversidade que também trabalha Ana Gomes: “Meu objetivo é combater o preconceito brasileiro, que é sistêmico, estrutural e simbólico, sou motivada a lutar contra ele em todos os momentos, desde a escolha das roupas que uso, da música que ouço, até os filmes que faço”, afirma.

Maria Cristina Amaral, que atua na área de cinema há mais de 20 anos, diz que só consegue pensar nessa arte como uma relação de entrega, de troca com o público e que não faz questão de levar a questão racial às telas. Para ela, ”o racismo tem que ser problema para quem é racista, que tem que se resolver para deixá-lo de ser”. Mas, por outro lado, a produtora de filmes como O Rito de Ismael Ivo (veja quadro no final da matéria), reconhece que a questão racial é importante e que “deve ser debatida também na literatura, no teatro, em todas as formas de arte”. Cristina ainda conta que o cinema é seu maior lazer e que sua vida profissional foi toda dedicada a ele.

Para Ana e Lílian, dirigir filmes é uma forma de realização e de encontro consigo mesmas. Ana, por exemplo, afirma ser este “um espaço de expressão e reflexão da alma e da condição humana”. Lílian, que convive com a sétima arte desde pequena, quando acompanhava um de seus irmãos mais velhos nas gravações da antiga TV Tupi, enaltece o fazer cinematográfico: “estar em um set de filmagem é extremamente contagiante, é um espaço de muita dedicação e amor”.

http://www.afroeducacao.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=95%3Aagora-e-que-sao-elas&Itemid=90

PRÊMIO COOPERIFA


Em 2006, tive a honra de receber o prêmio COOPERIFA. Segue o texto sobre o prêmio, e a lista dos ilustres companheiros!

Tuesday, December 12, 2006

2º PRÊMIO COOPERIFA

A Cooperifa (cooperativa cultural da periferia) realiza pelo segundo ano consecutivo, a entrega do prêmio Cooperifa. Uma homenagem às pessoas e entidades que, através de suas ações, direta ou indiretamente, ajudaram a construir uma periferia melhor para viver, neste ano de 2006.
Vários nomes foram sugeridos a uma comissão julgadora, entre poetas e coordenadores, para a confirmação, ou não, dos homenageados deste ano. Todos passaram por uma votação (tem gente brigando até agora).
É um prêmio entregue pela periferia para a periferia, e para os que se sentem parte dela. Um prêmio do Sarau da Cooperifa a todos aqueles que se entrincheiraram no nosso quilombo cultural e recusam-se a deixar de sonhar. Um Prêmio da resistência e da determinação, deste povo lindo e inteligente, que, apesar de tudo e de todos, ainda fazem poesia. Um prêmio para elevar a auto-estima, um prêmio à vida, nada mais!
E para este dia a Cooperifa mandou confeccionar um lindo troféu para ser entregue nesta data tão especial a esses guerreiros e guerreiras, que passaram esse ano empinando pipas nos dias sem vento.
A entrega do prêmio será no dia 20 de dezembro no bar do Zé Batidão, a partir das 20hs.

É tudo nosso!

2º Prêmio Cooperifa

HOMENAGEADOS:


Marcelo Beso – poeta
Harumi – poeta
Mavortisic – poeta
Professora Lu – poeta
Valmir Vieira – poeta
Roberto Ferreira – poeta
Kennya – poeta
José neto – poeta
Helber Ladislau – poeta
Dinho Love – poeta
Binho – poeta
Augusto – poeta
Allan da Rosa – poeta
Alessandro Buzo – escritor
Sérgio Vaz – poeta
Marco Pezão – poeta
Marcio Batista – poeta
Ricardo Perueiro – comunidade
Zé Batidão – mecenas
Diane e Raissa – poetas
Projeto Bloco do beco
Projeto Monte Azul
Projeto rainha da paz
Projeto Magrelas Bike
Instituto Itaú cultural
Projeto Samba da vela
Projeto Samba da hora
Ferréz – escritor
Rose – poeta
Seu Lourival – poeta
Sacolinha – escritor
Jornal Becos e Vielas - jornalismo
Revista Caros amigos - jornalismo
Revista Rap Brasil – jornalismo
Chico e Carla Pinheiro – SPTV – jornalismo
Estação hip hop – jornalismo
Site Real Hip Hop
Site Rap Nacional
Site O taboanense – Jornalismo
Escola Mauro Faccio Zacarias – comunidade
Cia Teatral Manicômicos
Casa de cultura M´Boi Mirim
Rapaziada da rua 7 – comunidade
Casa das rosas – cultura
Ponte Preta do jd. Leme – evento festa das crianças
CPFL – projeto ritmo e poesia
A Família – rap
Cocão – poeta
William – poeta
Jairo – poeta
Carlos Giannazi – política
Produtora Barraco forte – cinema
Eurotur Turismo – empresa cultural
Professor Nilton Franco – Mestrado sobre a cooperifa
Projeto Autor na praça
Movimento Negro Unificado
Site Leia livro – literatura
Zafrica Brasil – rap
Ph Boné – poeta
Sabedoria de vida – rap
Fábio – rap
Sales – poeta
Wesley Noog – MPB
Racionais Mcs – rap
GOG – rap
Elizandra – poeta
Toni C. – produtor cultural
Asduba – comunidade
Rose (musa)- poeta
Projeto Capão cidadão
Projeto Café literário de Taboão da serra
Robson canto – poeta
Cláudio Laureatti – poeta
Akins – poeta
Dinha – poeta
Ridson Duguetto – poeta
Eliane Brum – escritora
Silvio Diogo – poeta
Tadeu Lopes – poeta
Lobão – poeta
Casulo – poeta
Rodrigo Ciríaco – poeta
Cássia – poeta
Serginho poeta – poeta
Fuzzil – poeta
João Santos – poeta
Irmãos carozzi – teatro
Daniela – poeta
Elis Regina – poeta
Ação educativa – ONG
Fernanda – poeta
Luciana – poeta
César e Clarice – comunidade
Gino – comunidade
Shaim – cineasta
Danilo e Guilherme – cinema e ativismo
Projeto Samba de quinta
Jorge Américo – periferia em prosa e verso – TCC
As Gêmeas (Bárbara e Lila) – comunidade
Documentário Sarau de poesia na periferia de São Paulo – Andréia, Carolina, Isabella e Luana
Toninho e Valter – comunidade
André Caramante – jornalista J. Agora
Negredo – rap -DVD 100% favela
Rappin Hood – rap
Lilian Santiago – cineasta
Banda Preto Soul - música

Panorama Arte na periferia - Cinema
Nelson Maca - Blackitude - BA
Hamilton Borges - Reaja - BA

domingo

MNEMOCINE de cara nova!



O site mnemocine.art.br está de cara nova (e endereço novo - antes era mnemocine.com.br).

Este é um sítio-irmão na Internet, porque além de ter sido idealizado pelo Flávio Brito, parceiro desde antes da Faculdade de História e da Revista Temporaes (além de muitas festas, acontecimentos, viagens, filmes, livros, alegrias e tristezas), é perfeito para quem, como eu ama cinema, e também ama ensinar e aprender sobre cinema.

Vale uma visita periódica.