sábado

Curta de Animação - UM LUGAR COMUM



Sensível curta de animação, realizado por queridos alunos egressos da UFSCar, que tive a honra de participar na produção executiva (leia-se: ajudar a superar a burocracia do Forcine).
Sinopse: Em "um lugar comum", como em qualquer praça ou parque, a extrovertida Marina e o desajeitado Zezé se conhecem e juntos plantam uma bela árvore, que torna-se o símbolo de sua amizade.
Equipe:

Direção: Jonas Brandão
Roteiro: Jonas Brandão e Thiago Minamisawa
Produção: Thiago Minamisawa
Produção Executiva: Lilian Solá Santiago e Thiago Minamisawa
Animação: Diogo Fujiwara, Elisa Carareto, Felipe Calixtre, Jonas Brandão e Mateus Rios
Animações extra: Anderson Petroni, Fádhia Salomão, Paulo Montanaro, TiagoMAL e Thiago Rigolino.
Personagens e cenários: Anderson Petroni, Elisa Carareto, Jonas Brandão e Mateus Rios
Edição: Analucia Godoi, Jonas Brandão, TiagoMAL
Storyboard e Animatic: Anderson Petroni, Diogo Fujiwara e Jonas Brandão
Música: Duda Larson
Supervisão de som: Ana Luiza Pereira
Edição de som: Ana Luiza Pereira, Luiz Godoy e Priscila Almeida
Foley: Guta Roim
Mixagem: Estúdios Mega
Assistência de produção: Gláucia Blangis e Maurício Zattoni
Assistência de som: Chicão Gaspar e Mariana Bagliotti
Site e divulgação: Laura Teixeira
Créditos, DVD e gráficos: Paula Carlos e Thiago Rigolino


sexta-feira

VIVA O DIA 20 DE NOVEMBRO

Video da Campanha da ONU contra o estigma e o preconceito no Brasil

"Herdamos os propósitos de Luiza Mahin, Ganga Zumba e legiões de homens e mulheres negras que se rebelaram a um sistema de opressão. Lançaram mão de suas vidas a se conformarem com a prisão física e de pensamento. Contrapuseram-se ante às tentativas de aniquilamento de seus valores africanos e contribuíram com seus saberes para a fundação e o progresso do Brasil.

Orgulhosamente, exaltamos nossa origem africana e referendamos a unidade de luta pela liberdade de informação, manifestação religiosa e cultural. Buscamos maior participação e cidadania para os afro-brasileiros e nos associamos a outros grupos para dizer não ao racismo, à discriminação e ao preconceito racial.

Que este 20 de Novembro, assim como todos os outros, seja de muita festividade, alegria e renove nossas energias para continuarmos nossa trajetória para conquista de direitos e igualdade de oportunidades. Estejamos todos, homens e mulheres negras, irmanados nesta caminhada pela liberdade e pela consciência da riqueza da diversidade racial!”

Quando tudo aconteceu...

1600: Negros fugidos ao trabalho escravo nos engenhos de açúcar de Pernambuco, fundam na serra da Barriga o quilombo de Palmares; a população não pára de aumentar, chegarão a ser 30 mil; para os escravos, Palmares é a Terra da Promissão. - 1630: Os holandeses invadem o Nordeste brasileiro. - 1644: Tal como antes falharam os portugueses, os holandeses falham a tentativa de aniquilar o quilombo de Palmares. - 1654: Os portugueses expulsam os holandeses do Nordeste brasileiro. - 1655: Nasce Zumbi, num dos mocambos de Palmares - 1662 (?): Criança ainda, Zumbi é aprisionado por soldados e dado ao padre António Melo; será baptizado com o nome de Francisco, irá ajudar à missa e estudar português e latim. - 1670: Zumbi foge, regressa a Palmares. - 1675: Na luta contra os soldados portugueses comandados pelo Sargento-mor Manuel Lopes, Zumbi revela-se grande guerreiro e organizador militar. - 1678: A Pedro de Almeida, Governador da capitania de Pernambuco, mais interessa a submissão do que a destruição de Palmares; ao chefe Ganga Zumba propõe a paz e a alforria para todos os quilombolas; Ganga Zumba aceita; Zumbi é contra, não admite que uns negros sejam libertos e outros continuem escravos. - 1680: Zumbi impera em Palmares e comanda a resistência contra as tropas portuguesas. - 1694: Apoiados pela artilharia, Domingos Jorge Velho e Vieira de Mello comandam o ataque final contra a Cerca do Macaco, principal mocambo de Palmares; embora ferido, Zumbi consegue fugir. - 1695, 20 de Novembro: Denunciado por um antigo companheiro, Zumbi é localizado, preso e degolado.

Fonte: http://www.planalto.gov.br/seppir/20_novembro/apres.htm

domingo

ESPELHO ATLÂNTICO - THE END!


Acabou de acabar a Mostra de Cinema da África e da Diáspora ESPELHO ATLÂNTICO, em São Paulo.

Agradeço ao público que esteve presente nesses dias, prestigiando a seleção de filmes africanos, brasileiros e europeus que fiz com tanto carinho e dedicação. Gente que, como eu, anseia por mais imagens e histórias de negros nas telas! Valeu! Para chegar até este público, agradeço ao apoio da ESTIMATIVA na comunicação.

Agradeço à Matilha Cultural, e sua equipe, que abriu suas charmosas portas para esse evento. A Matilha é um espaço bonito, aconchegante e que nos recebeu de braços abertos, bem no coração de São Paulo.

Agradeço ao patrocinador da ESPELHO ATLÂNTICO no Rio de Janeiro, Caixa Econômica Federal (Caixa Cultural) que, patrocinando as duas primeiras versões da Mostra, possibilitou o acesso à essa cinematografia.

Agradeço ao Claudio Bueno, nosso querido e talentoso designer, que cedeu sua criação para a sessão São Paulo. Agradeço à Simone Soul e Marina Uehara, pela apresentação da linda performance CORES DA PERCUSSÃO na abertuda do evento.

Agradeço aos facilitadores, que ajudaram com seus valorosos contatos. E por último, mas não menos importante, agradeço aos realizadores e produtores que cederam graciosamente seus preciosos trabalhos para que pudéssemos promover exibições gratuítas durante toda essa semana - sem a generosidade deles essa mostra não poderia ter ocorrido. Abaixo, segue a lista de produtoras, realizadores e facilitadores:

Produtoras:
Brava Florida - Cabo Verde
David & Golias -
Portugal (Fernando Vendrell)
Filmes do Tejo - Portugal
Neon Rouge Production - Bélgica (Aurélien Bordinaux)
Paris-Barcelone Films - França

Realizadores:
Ana Ramos Lisboa (Cabo Verde, meu amor)
André Lavaquial (O som e o resto)
Ariel de Bigault (Cariocas)
Júlio Alves (Ossudo)
Katy Lena Ndiaye (Esperando os homens)
Leandro Goddinho (Maria sem Graça)
Margarida Cardoso (Kuxa Kanema)
Marianna Monteiro (co-diretora de Balé de Pé no Chão)
Sabrina Fidalgo (Black Berlim)
Zezé Gamboa (O Herói)

Facilitadores:
New York African Film Festival (Mahen Bonetti) - USA
Dockanema (Marta Lança e Pedro Pimenta) - Moçambique


Um abração a todos!

Assista abaixo, vídeo-crônica feita pela equipe da Matilha Cultural na abertura da Mostra, dia 10/11/09:

Eita mundo véio sem porteira!


Adorei esse mapa! Lembra-me um mais atualizado, que vi há algum tempo, acho que era publicado na Austrália, e este país aparecia no centro. Quem falou que o norte é em cima e o sul embaixo?

Estas convenções históricas, na verdade, escondem preconceitos há muito arraigados, eurocentrismo, subjugação de culturas e mais um monte de etcéteras.

Que tal ver as coisas de outro ponto de vista?

Sobre este mapa:

Colaboração: Roberto Abreu (Presidente da Casa da Memória de Vila Velha)

O mapa-mundi do veneziano Jerônimo Marini, de 1512, é a primeira carta onde aparece o nome Brasil para designar as terras até então conhecidas como de Vera Cruz, Santa Cruz, dos papagaios ou "del brazille".

Desenhado em pergaminho, é um dos poucos mapas manuscritos do início do século XVI hoje existentes.

Está de cabeça para baixo (?), pois, por influência dos costumes árabes, ele é orientado pelo sul.

A Palestina, onde há um presépio, é colocada no centro da Terra, conforme a tradição medieval.

O mapa apresenta defeitos da época, como a representação errada da Inglaterra.

Por outro lado, é inovador quanto à colocação mais exata da Escandinávia e da península de Malaca.

A obra de Marini, cujo original está na Libreria Antiquari Pio Luzzeti, em Roma, é de grande importância na história geral da cartografia, pois documenta uma concepção veneziana do mundo que estava sendo descoberto.

O Equador, embora passando ao sul de Gibraltar, corta o Mediterrâneo, ainda considerado, como na Idade Média, o eixo das terras habitadas.

É também característica veneziana a presença maciça das regiões asiáticas, pólo de atração da época.

Da América vê-se apenas a costa oriental, com destaque para o Brasil.

Em torno do mapa estão alegorias representando o Sol,a Lua, as estrelas e os ventos.

Nos extremos oriental e ocidental, duas esfinges simbolizam os mistérios do mundo, que só mais tarde Fernão de Magalhães decifraria.

Fonte:

sábado

ÚLTIMOS DIAS DA MOSTRA "ESPELHO ATLÂNTICO" EM SÃO PAULO

Foto Divulgação "Black Berlim"

SESSÕES GRATUÍTAS ÀS 19:00h.

ESPAÇO MATILHA CULTURAL
R. Rego Freitas 542 (quase esquina com a R. da Consolação) - São Paulo - Brasil
fone: +55 11 3256.2636
contato@matilhacultural.com.br


HOJE:
14/11 – sábado

Maria sem graça (ficção)
Leandro Godinho ( Brasil, 2007, 14min.)
Maria das Graças, menina negra de 12 anos, moradora da periferia de São Paulo, atormenta a vida de sua mãe para alcançar seu maior sonho: ser a apresentadora Xuxa Meneghel. Uma curiosidade é a cantora Fabiana Cozza no elenco. Prêmio especial do Júri, 12nd Fest. Inter. de Cortometraje da Universidad Europea de Madrid, Madrid, 2007 / Menção Honrosa, Festival ENTRETODOS 2007.

Cabo Verde, meu amor (ficção)
Ana Lisboa (Portugal/ França/ Cabo Verde, 2007, 76 min.)
A condição feminina em Cabo Verde na atualidade é o foco principal deste primeiro longa metragem da cineasta Ana Lisboa. Falado em crioulo cabo-verdiano, foi totalmente rodado na Cidade da Praia com um vasto elenco de atores amadores. Primeiro filme realizado e produzido em Cabo Verde, por cabo-verdianos.

AMANHÃ:

15/11 – domingo

ESTRÉIA!!!!
Black Berlim
(ficção)
Sabrina Fidalgo (Alemanha / Brasil, 2009, 15 min.)
Nelson é um jovem baiano estudante de engenharia em Berlim. Na capital alemã, leva uma vida muito distante de suas verdadeiras raízes. Porém tudo muda quando ele frequentemente passa a encontrar Maria, uma imigrante ilegal do Senegal. Apesar de ignora-la ele começa a ter visões de personagens estereotipados, que o remetem a um passado que ele prefereria esquecer.

O Herói (ficção)
Zezé Gamboa (Angola / França / Portugal, 2004, 97 min.)
Um soldado mutilado na explosão de uma mina volta à Luanda após 20 anos de combates. No elenco o senegalês Makena Diop, as brasileiras Maria Ceiça e Neuza Borges. Premiado no Festival de Sundance (EUA) e no Festival de Cinema Africano de Milão, entre outros.

domingo

ESPELHO ATLÂNTICO - MOSTRA DE CINEMA DA ÁFRICA E DA DIÁSPORA


De10 a 15 de novembro de 2009 (Terça a Domingo)

Exibições gratuítas, sempre às 19:00h.

ESPAÇO MATILHA CULTURAL
R. Rego Freitas 542 - São Paulo - Brasil
fone: +55 11 3256.2636
contato@matilhacultural.com.br

Confira abaixo programação completa e sinopses dos filmes.

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I MOSTRA ESPELHO ATLÂNTICO EM SÃO PAULO

Pela primeira vez o público paulistano terá acesso à Espelho Atlântico - Mostra de cinema da África e da Diáspora, mostra que acontece anualmente desde 2008 no Espaço Caixa Cultural - Rio de Janeiro. Sua programação destaca o olhar contemporâneo para a realidade africana e de seus descendentes dispersos pelo mundo.

Para as exibições na Matilha Cultural, no mês da consciência negra, teremos a estréia de "Black Berlim"e a seleção de alguns dos melhores filmes exibidos na mostra nestes dois últimos anos.

"Black Berlim” de Sabrina Fidalgo, trata de forma divertida a relação de um jovem brasileiro na capital alemã, dividido entre as benesses do primeiro mundo e as lembranças do passado em seu próprio país. Da seleção de filmes brasileiros também teremos “Maria sem Graça”, de Leandro Godinho, que traz no elenco principal a sambista paulista Fabiana Cozza interpretando uma tia que tenta dissuadir a sobrinha negra da idéia fixa de se tornar a Xuxa, e "O som e o resto”, de André Lavaquial, único filme brasileiro a participar da sessão Cinéfondation, do Festival de Cannes de 2008.

O olhar estrangeiro sobre a cultura afro-brasileira está bem representado pelo filme “Os Cariocas” de Ariel de Bigault, realizado originalmente para a TV francesa, apresentado pelo saudoso Grande Othelo, e que traz entrevistas com importantes sambistas, além de saborosos números musicais. De Portugal, exibiremos o sensível curta de animação “Ossudo”, de Júlio Alves, baseado no conto “Ossos” de Mia Couto, que fala de amor em condições extremas de desamparo e pobreza.

Dos filmes realizados no continente africano, destacamos “Kuxa Kanema”, um vigoroso retrato da experiência socialista em Moçambique, com imagens inéditas de Samora Machel e outras relíquias do cine-jornal mantido pelo governo durante aquele período. De Angola, exibiremos “O herói”, filme de ficção que retrata os dilemas da reconstrução de um país após décadas de guerra civil, e que conta no elenco principal com as brasileiríssimas atrizes Neusa Borges e Maria Ceiça.

A questão feminina vem principalmente através do olhar de duas cineastas africanas contemporâneas, que trazem diferentes perspectivas sobre a questão de gênero naquele continente. De Cabo Verde, exibiremos as desventuras de um grupo de mulheres, no primeiro filme realizado naquele país por equipe totalmente nacional – “Cabo Verde meu amor”, de Ana Ramos Lisboa. Da Mauritânia vem o belíssimo “Esperando os homens”, documentário da senegalesa Katy Lena Ndiaye, que traz à tona a voz, pouco ouvida, das mulheres que vivem sob a rígida tradição muçulmana, numa sociedade dominada pelos homens.

A curadoria é da cineasta Lilian Solá Santiago, que também exibe dois filmes de curta-metragem na mostra: “Balé de Pé no Chão” (em parceria com Marianna Monteiro, ganhador do Prêmio de Melhor Documentário no I Hollywood Film Festival, 2009), que revela a trajetória de Mercedes Baptista, precursora da dança afro-brasileira; e o doc-ficção “Graffiti”, que traz à tona a questão da criminalização da juventude negra em São Paulo, através da atuação da polícia na revanche aos ataques do PCC em 2006. "Graffiti" será exibido pela primeira vez em 35mm na abertura da mostra.

Programe-se para assisitir aos filmes da mostra “Espelho Atlântico” no Espaço Matilha Cultural

Diversão com reflexão!


PROGRAMAÇÃO E SINOPSES

Dia 10/11 - terça-feira - abertura com coquetel

Graffiti (ficção / documentário)

Lílian Solá Santiago (Brasil, 2008, 10 min.)


São Paulo é a cidade mais grafitada do mundo. "Graffiti" acompanha o rolê solitário de Alê numa das semanas mais sinistras que essa cidade já viveu – dos ataques do PCC, e a violenta revanche da polícia em 2006. O que o move a enfrentar as ruas nessa noite? Ganhador do Prêmio Estímulo ao Curta-Metragem. Com Sidney Santiago e Chico Santo.

Sessões: 19:30, 20:00, 21:00 e 21:30 horas.

Dia 11/11 – quarta-feira

O som e o resto (ficção)
André Lavaquial (Brasil, 2007, 23min)
Jahir é um virtuoso baterista carioca que toca numa banda evangélica. Ao se indispor com o pastor da igreja, se vê sozinho na rua com seu instrumento e inicia uma jornada existencial rumo à sua música. Participou de importantes festivais internacionais e, em 2008, foi o único curta-metragem brasileiro a conquistar uma vaga do Festival de Cannes, na seção Cinéfondation.

Cariocas (documentário)
Ariel de Bigault (França, 1989, 57 min.)
“Cariocas” mostra diversas facetas do samba no Rio de Janeiro. Grande Otelo, nos guia ao encontro dos grandes músicos da cidade. Realizado originalmente para a TV francesa, conta com importantes depoimentos de Martinho da Vila, Paulo Moura, Velha Guarda da Portela, Nelson Sargento, Wilson Moreira, e Joel Rufino dos Santos.

Dia 12/11 – quinta-feira

Balé de pé no chão (documentário)
Lilian Solá Santiago e Marianna Monteiro (Brasil, 2006, 17 min.)
Documentário sobre Mercedes Baptista, principal precursora da dança afro-brasileira. Bailarina de formação erudita, cria seu grupo na década de 50, e estuda os movimentos do candomblé e das danças folclóricas. Participou de vários festivais nacionais e internacionais e ganhou, entre outros, o Prêmio de Melhor Documentário no I Hollywood Brazilian Film Festival, 2009.

Esperando os homens (documentário)
Katy Lena Ndiaye (Senegal/ Mauritânia/ Bélgica, 2007, 56 min.)
Em Hassania, no abrigo de Oualata, uma cidade vermelha na fronteira distante do deserto de Sahara, três mulheres praticam pintura tradicional decorando as paredes da cidade. Em uma sociedade dominada pela tradição, pela religião e pelos homens, estas mulheres expressam-se livremente, discutindo o relacionamento entre homens e mulheres. Presente em mais de 20 festivais internacionais.

Dia 13/11 – sexta-feira

Ossudo (ficção / animação)
Júlio Alves (Portugal, 2007, 14 min.)
Baseado no conto "Ossos", do famoso escritor moçambicano Mia Couto, este filme é uma história de amor entre duas pessoas desamparadas. Participou de mais de vinte festivais pelo mundo. Recebeu, entre outros, o Troféu de Melhor Filme Português e o Troféu Ouro Animação no 36º Festival Internacional do Algarve.

Kuxa Kanema – O nascimento do cinema (documentário)
Margarida Cardoso (Bélgica / França / Portugal, 2003, 52min.)
O governo Moçambicano cria após a independência, em 1975, o Instituto Nacional de Cinema (INC), pois o presidente, Samora Machel, sabia do poder da imagem para a nação socialista. O filme acompanha a ruína do INC após um incêndio e a desilusão dos moçambicanos com o regime. Vencedor do Festival de Nova York de Filmes Africanos, entre outros.

Dia 14/11 – sábado

Maria sem graça (ficção)
Leandro Godinho ( Brasil, 2007, 14min.)
Maria das Graças, menina negra de 12 anos, moradora da periferia de São Paulo, atormenta a vida de sua mãe para alcançar seu maior sonho: ser a apresentadora Xuxa Meneghel. Uma curiosidade é a cantora Fabiana Cozza no elenco. Prêmio especial do Júri, 12nd Fest. Inter. de Cortometraje da Universidad Europea de Madrid, Madrid, 2007 / Menção Honrosa, Festival ENTRETODOS 2007.

Cabo Verde, meu amor (ficção)
Ana Lisboa (Portugal/ França/ Cabo Verde, 2007, 76 min.)
A condição feminina em Cabo Verde na atualidade é o foco principal deste primeiro longa metragem da cineasta Ana Lisboa. Falado em crioulo cabo-verdiano, foi totalmente rodado na Cidade da Praia com um vasto elenco de atores amadores. Primeiro filme realizado e produzido em Cabo Verde, por cabo-verdianos.

Dia 15/11 – domingo

Black Berlim (ficção)
Sabrina Fidalgo (Alemanha / Brasil, 2009, 15 min.)
Nelson é um jovem baiano estudante de engenharia em Berlim. Na capital alemã, leva uma vida muito distante de suas verdadeiras raízes. Porém tudo muda quando ele frequentemente passa a encontrar Maria, uma imigrante ilegal do Senegal. Apesar de ignora-la ele começa a ter visões de personagens estereotipados, que o remetem a um passado que ele prefereria esquecer. ESTRÉIA!

O Herói (ficção)
Zezé Gamboa (Angola / França / Portugal, 2004, 97 min.)
Um soldado mutilado na explosão de uma mina volta à Luanda após 20 anos de combates. No elenco o senegalês Makena Diop, as brasileiras Maria Ceiça e Neuza Borges. Premiado no Festival de Sundance (EUA) e no Festival de Cinema Africano de Milão, entre outros.