domingo

Eita mundo véio sem porteira!


Adorei esse mapa! Lembra-me um mais atualizado, que vi há algum tempo, acho que era publicado na Austrália, e este país aparecia no centro. Quem falou que o norte é em cima e o sul embaixo?

Estas convenções históricas, na verdade, escondem preconceitos há muito arraigados, eurocentrismo, subjugação de culturas e mais um monte de etcéteras.

Que tal ver as coisas de outro ponto de vista?

Sobre este mapa:

Colaboração: Roberto Abreu (Presidente da Casa da Memória de Vila Velha)

O mapa-mundi do veneziano Jerônimo Marini, de 1512, é a primeira carta onde aparece o nome Brasil para designar as terras até então conhecidas como de Vera Cruz, Santa Cruz, dos papagaios ou "del brazille".

Desenhado em pergaminho, é um dos poucos mapas manuscritos do início do século XVI hoje existentes.

Está de cabeça para baixo (?), pois, por influência dos costumes árabes, ele é orientado pelo sul.

A Palestina, onde há um presépio, é colocada no centro da Terra, conforme a tradição medieval.

O mapa apresenta defeitos da época, como a representação errada da Inglaterra.

Por outro lado, é inovador quanto à colocação mais exata da Escandinávia e da península de Malaca.

A obra de Marini, cujo original está na Libreria Antiquari Pio Luzzeti, em Roma, é de grande importância na história geral da cartografia, pois documenta uma concepção veneziana do mundo que estava sendo descoberto.

O Equador, embora passando ao sul de Gibraltar, corta o Mediterrâneo, ainda considerado, como na Idade Média, o eixo das terras habitadas.

É também característica veneziana a presença maciça das regiões asiáticas, pólo de atração da época.

Da América vê-se apenas a costa oriental, com destaque para o Brasil.

Em torno do mapa estão alegorias representando o Sol,a Lua, as estrelas e os ventos.

Nos extremos oriental e ocidental, duas esfinges simbolizam os mistérios do mundo, que só mais tarde Fernão de Magalhães decifraria.

Fonte:

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